28 de abril de 2008

Amor libertário

Você sabe o que é AMOR libertário?

"O amor libertário não é esse amor vendido comercialmente em novelas e revistas de fofocas. Só sabe o que é quem tem maturidade pra ser livre e permitir que a pessoa amada também seja. Não estou falando em abolir compromissos, e sim de estar comprometido conscientemente, de forma espontânea, sem se anular nem exigir que o outro o faça.

Amar de forma libertária é se permitir ter sentimentos verdadeiros, viver principalmente reconhecendo e respeitando os próprios sentimentos. Se você não é capaz de olhar para si e reconhecer o que te faz bem ou não, será capaz de saber o que faz bem para outra pessoa?

Só podemos dar aquilo que temos... Só somos capazes de amar o outro, quando nos amamos..., só respeitamos o outro, quando nos respeitamos... e só podemos oferecer Felicidade quando a temos.

Amar com liberdade é soltar...
Só assim você poderá perceber se o "estar-se preso por vontade" realmente acontece. É deixar o outro ser o "outro" e não uma "extensão de nós"...

Porque esta é a verdade, as pessoas são o que são e não o que idealizamos...

Cabe a nós mesmos entender esse fato, ou escolher viver em estado de hipocrisia e ilusão..."

Uma garota que conheci via orkut me apresentou esse maravilhoso texto. Como já vimos no título, ele trata de um tipo de amor (?) – se é que amor pode ser classificado em tipos – autêntico, livre que, contudo, exige certa maturidade para ser vivido.

Por que parece tão irreal vivermos um amor que é intenso, mas ao mesmo tempo livre de rótulos e desidentificado? É contraditório, entretanto esse é o modelo de amor saudável (existe isso?) que serve de exemplo para todos. Mas como só aprendemos quando quebramos a cabeça, temos de sofrer muito para chegar a essa consciência. Felizmente.

Somos livres para amar ou odiar sem precisar de motivo algum. Não é necessário cupido, encantamento, química, nada. Só é necessário que estejamos vivos.

A diferença que faz com que esse modelo se destaque entre os demais é a liberdade de sua ação dentro do próprio amor. Ou você ama por que a pessoa te desperta boas sensações - apego, prazer, segurança, etc.-, ou você ama pelo simples fato de querer compartilhar o melhor do seu mundo com alguém. O primeiro é o amor condicional. Se aquelas sensações cessarem, ou se a pessoa for embora, o amor corre um sério risco de acabar, ou de transformar-se em sofrimento. Já o segundo é ilimitado, imperturbável. Você compartilha de seu mundo, mas dá a livre escolha a pessoa. Se ela aceitar e quiser participar, ótimo, você fica feliz e segue seu caminho junto com ela. Se ela não aceitar, e resolver ir embora, ótimo também. Você continua feliz e segue seu caminho, sem ela.

Me ame mas me deixe livre.

Quando a gente ama na intenção de receber de volta esse amor, como forma de reconhecimento, ele se torna limitado e condicional. Inconscientemente isso acontece em 80% do tempo em nossas vidas. Ligamos o piloto automático e somos empurrados por esse amor condicional, que nos confunde e desperta sensações perigosas em nós, fazendo com que nos identifiquemos com elas. Por que é sempre tão doloroso quando alguém que nós gostamos termina tudo inesperadamente? Por que vai embora e leva as sensações que a gente que nos sustentavam junto com ele. Pior. Leva o mundo que nós construímos e julgávamos ser nosso junto com ele. É meio que uma questão de dependência. Você faz algo bom por mim, eu retribuo com carinho, atenção, paixão, amor. Se você não faz nada de bom, logo não posso entregar meus dons a você.

O amor libertário vem romper com esse padrão de dependência. Vem mostrar a verdadeira essência que é a entrega, o zelo, a paciência, o carinho, a cumplicidade. Sem querer nada em troca, sem esperar nada. Você apenas oferece e se vai. Infelizmente, somos tão limitados, tão humanos que fica difícil enxergar que algo assim possa existir dentro de nós. Para quê vou entregar coisas boas que tenho, já que não tenho a certeza de que o outro quererá receber e nem sei se serei recompensado? É triste, contudo esse é o meu pensamento, seu pensamento e o de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo.

Existe uma prática que é de certo modo uma forma de exemplificar o amor libertário. Ela consiste em entregar um presente a um estranho. Você compra como se fosse pra alguém muito especial que você não vê faz tempo. Embrulha e dá ao primeiro estranho que você achar que merece. A sensação de presentear uma pessoa que você nunca viu e nunca mais irá ver é indescritível. A reação dela ao receber, é coisa de outro mundo. Algumas pessoas até se assustam, recusam o presente e correm com medo, como foi o caso de uma menina que tomava sorvete no shopping. É uma mera conseqüência dos tempos em que vivemos. Em algum outro post colocarei com mais detalhes como realizei essa prática.

Pra você!

Podemos amar nossos pais que nos acompanharam a vida toda, podemos amar nossos amigos que sempre nos deram força, podemos amar nossos filhos, amar nossos parentes. Tudo isso é amor condicional. Mas como amar estranhos ou alguém que nunca fez nada de bom por nós e que não tem nada para nos oferecer? Seria possível isso? Essa pergunta deixo pra cada um que vem aqui responder e tirar sua própria conclusão.

Com qual amor você se identifica?




16 de abril de 2008

O caso Isabella Nardoni

Temas policiais não são o forte desse blog - e espero profudamente que nunca seja-, todavia não dá pra simplesmente ignorar o caso Isabella Nardoni, que em qualquer lugar que se vá, é o fato mais comentado, o assunto mais polêmico. Pra falar a verdade, quase não o acompanhei e não tenho ainda uma opinião formada acerca do mesmo. Entretanto, como já disse, é impossível, mesmo que não se querendo, não ouvir se falar desse acontecimento fatal.

Espero de coração que tudo seja esclarecido, que os culpados sejam punidos com todo rigor da lei, mas putaquepariu, essa mídia brasileira passa dos limites. Além de bastante tendenciosa, acabaram por transformar a vida dessa família em um big brother real. A única coisa coerente e útil que li até agora sobre esse assunto foi o post abaixo.

A vida dos outros, por Guilherme Fiuza.

Antes de sair me criticando, leiam o post.

11 de abril de 2008

Amor. Dessa vocês não sabiam.

Aos poucos que lêem minhas postagens, peço desculpas pela ausência, mas é que retiro espiritual no Tibet ocupa muito o nosso tempo. A partir de segunda-feira, retornaremos a nossa atividade normal, se é que esse blog é normal.

Enfim, ficarei ausente daqui mais uns quatro a cinco dias. Enquanto is
so, aprendam e a receita de como fazer um amor gostoso e no capricho.

Como fazer amor

Parece que os bolinhos de banana queimaram. Será que ficaram tempo demais na tijela?


Ingredientes:


- 04 olhos
- 04 pernas
- 04 braços
- 02 pacotes de leite (pode ser integral ou desnatado, fica à gosto. Só não pode estar coalhado)
- 02 ovos
- 01 tigela
- 01 banana (de preferência que não seja nanica)

Modo de preparo:

1- olhe dentro dos olhos;
2- com os braços, abra as pernas;
3- aperte e massageie os pacotes de leite delicadamente;
4- coloque suavemente a banana na tigela, retirando-a logo em seguida. Repita o procedimento até adquirir consistência cremosa.
Obs: para melhores resultados, continuar massageando os pacotes de leite.
5- ao elevar-se a temperatura, mergulhe a banana profundamente na tigela, cubra com os ovos e deixe-a umedecer preferencialmente. (NÃO pernoitar).
6- o bolo estará pronto quando a banana amolecer. Caso isso não ocorra, repita os passos de 3 a 5 ou troque de tigela.

Observações:
- se você se encontra em uma cozinha que lhe é estranha, lave bem os utensílios antes e após o uso;
- não lamba a tigela depois de usada;
- caso o bolo cresça, fuja. (
Essa etapa é opcional).

Bom apetite.