28 de junho de 2009

Existe vida após fim de namoro. (?)

Post confuso, título dúbio. Tanto pode ser uma afirmação, quanto uma pergunta. Depende muito de quem, de como e quando o lê. Algumas pessoas têm maior facilidade para se libertar da depressão pós-namoro e acabam usando a frustração para crescer ainda mais. Outras simplesmente mergulham num mar de merda e para sair de lá dão trabalho. Dizem que no fundo do poço há um porão. Talvez seja esse o lugar preferido por algumas.


O fato é que existe sim uma vida antes, durante e principalmente após o namoro. O problema é que geralmente estamos ocupados demais em nossa tristeza para nos darmos conta. Não temos tempo para aprender rapel porque se sentir mal exige muito tempo. Nem passa pela nossa cabeça o quanto sair ou viajar sozinho pode ser uma experiência recompensadora, pois temos de maquinar um jeito de nos sentirmos culpados pelo fracasso da relação. Fazer aula de dança de salão, ler livros, conhecer pessoas e lugares fodas, focar de modo completo no trabalho ou nos estudos ou ainda por cima quebrar automatismos? Nem pensar. Precisamos de tempo, muito tempo para nos lamentar. Como se isso servisse de catarse para nosso sofrimento.


A maior dificuldade para quem termina um namoro é realmente perceber que existe uma larga e monstruosa vida além dele. É como se nos acostumássemos com a tranquilidade e passividade de uma relação – o que a maioria pensa ser ideal – e tivéssemos medo de saltos mais altos, de sermos mais ousados, de viver. Esse blog foi criado depois de um homérico pé na bunda. Impotência e frustração transformadas em energia quase autônoma. Lembro-me que passei por um tempo de limbo também, só querendo dormir, indo para todo tipo de festa, bebendo e tentando encontrar em fugas desesperadas e sem sentido para outras mulheres o que eu havia perdido em uma única mulher. Era o verdadeiro estilo drogas, sexo and rock in roll. Aos que acham que isso é uma solução, sinto informar que não passam de muletas com as quais você pode esconder a realidade por um tempo, mas não a vida toda. Mais cedo ou mais tarde essas muletas caem e nesse momento você será transportado de volta à realidade através de mais dor, sofrimento e confusão do que naquele momento em que resolveu maquiar com perfume o cheiro de bosta que estava em sua vida. Aceite a realidade. Por mais dura e injusta que possa parecer. A recompensa no futuro é algo indescritível.

Como é que eu não vi isso antes?


Nosso medo de reconhecer vida após o fim do namoro vem do medo de sairmos de nossa zona de conforto e adentrar áreas desconhecidas. É biológico isso. O ser humano tem medo de se aventurar no desconhecido. É mais fácil para nós – aí entra um estudo que diz que é mais cômodo para o cérebro repetir as mesmas tarefas do que colocar algumas novas na rotina – fazer o feijão-com-arroz do que inovar e fazer uma suculenta lasanha. O que é lamentável, pois assim desperdiçamos um brilho imenso nos olhos e deixamos a vida passar por nós, sem muita intensidade, sem muito sentido, semi-acordados, semi-viventes, semi-amantes.


O peso de uma paixão é algo que aperta nosso peito e na maioria das vezes não nos deixa respirar. É algo difícil de carregar, já que não depende exclusivamente de nós. E aqui eu quero embaralhar a cabeça de vocês. Deixe que essa paixão te mate. Isso mesmo. Sinta nas profundezas da sua (in)consciência a dor, a confusão, a loucura que se torna sua vida. Observe como a paixão age e veja como somos levados por nossas emoções, sentimentos, conflitos. Veja como não temos controle de absolutamente nada. Depois disso, deixe que ela finalmente te mate. Morra e nasça um novo ser-humano. Desse modo é que você começa a se liberar da fase pós-fim-de-namoro e começa a vislumbrar horizontes novos, desfrutando da vida como ela merece ser desfrutada, achando soluções onde só havia problemas, proporcionando momentos indescritíveis aos seres que você nem sonhava existir. Enfim, vai finalmente reconhecer em você todas as potencialidades necessárias para uma vida virtuosa, gratificante e com sentido.

22 de junho de 2009

Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,

a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se,

e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos

e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida

e olhos adiante, com a graça de um adulto

e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,

porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,

e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol queima

se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que não importa o quanto você se importe,

algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,

ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança

e apenas segundos para destruí-la,

e que você pode fazer coisas em um instante,

das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer

mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,

mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos

se compreendemos que os amigos mudam,

percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,

ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vidasão tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo.



Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,

mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,

mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,

e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,

mas se você não sabe para onde está indo,

qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,

e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,

pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,

sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,

enfrentando as consequências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute

quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência

que se teve e o que você aprendeu com elas

do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,

poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia

se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,

mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer

que ame, não significa que esse alguém não o ama,

pois existem pessoas que nos amam,

mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,

algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga,

você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,

o mundo não pára para que você o conserte.


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,

ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...

que realmente é forte, e que pode ir muito mais

longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor

e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem

que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.


A autoria do texto foi atribuída a Shakespeare, contudo, têm-se dúvida se foi ele realmente quem o escreveu. O que de fato não tira a maestria e nem magia dessas palavras.

9 de junho de 2009

O que estamos fazendo de nossas próprias vidas?



Esse é um daqueles vídeos que encontramos por acaso, mas que ficam marcados para sempre em nossas memórias. Tem pouco menos de quarenta e cinco segundos. No entanto, o suficiente para fazer repensar toda uma vida. Assista atentamente, reflita e responda para si mesmo as perguntas abaixo. Assim como eu, depois desse vídeo dificilmente você verá as coisas do mesmo jeito.


Lembre-se do curso que você está fazendo e empurra com a barriga, será mesmo que está valendo a pena? E o emprego que você tanto maldiz, te dá alguma satisfação? Você tem tempo para os amigos, para a família, para seus hobbies, para as coisas que te dão prazer ou está sempre ocupado demais com o trabalho? Você tem tempo para as coisas que realmente importam? Ou está vendo a vida passar, como num piscar de olhos? O que você tem feito de sua própria vida? O que você construiu até aqui? Ou irá esperar ter sessenta anos ou ainda um diagnóstico de alguma doença incurável para se dar conta da vida e do quanto esta é rara?


É hora de viver, caro Gafanhoto. Desligue as coisas que te distraem e vá aproveitar o melhor da vida enquanto dá tempo. Está um lindo dia de sol lá fora...


4 de junho de 2009

Estamos de volta













“Eu cheguei em frente ao portão
Meu cachorro me sorriu latindo.
Minhas malas coloquei no chão.
Eu Voltei!(...)” Roberto Carlos - O portão
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Depois de algum tempo em férias (forçadas), o blog está voltando. Ânimo renovado, cabeça fresca, horizonte em processo de alinhamento, abertura de espaço, desilusões, surpresas, novidades e entre outras coisas que um homem precisa passar para se dar conta de que – ainda – está vivo. Motivação para escrever em alta, deixemos de papo furado e vamos caminhando. Em frente. Sempre. Caindo e levantando. Acordando. Agora!