25 de dezembro de 2008

As coisas mais clichês que eu aprendi em 2008

Antes de qualquer coisa, quero deixar claro que eu não desisti do blog. Apesar de quase dois meses sem atualizá-lo, continuarei a trabalhar firme nele em 2009. Lembrando também que será aniversário de um aninho do acordei e agora em Janeiro. Só que isso, é assunto para outro dia. ;-)


Não venho postando constantemente, não é por falta de tempo, nem por preguiça ou descaso, nem nada parecido. Estava engajado em outros projetos que exigiam muita energia, dedicação e paciência. Principalmente o primeiro item. Foi um período corrido, contudo, bastante gratificante. A partir desse dia (25-10), o blog retorna as suas atividades (?) habituais.


Feito os devidos esclarecimentos, vamos à postagem em si. Hoje, 25 de Dezembro de 2008, e eu aqui escrevendo. Não poderia ter escolhido data melhor para retornar. Natal, data em que nossa sensibilidade aflora. Benevolência e boa-vontade vem à tona de forma espantosa, e pelo menos nesse dia, passamos a notar o outro de uma forma diferente. Tem coisa mais linda que o espírito natalino? ;-)


Não, eu não vou falar do Natal. Também não pretendo fazer discurso utópico apenas por que está chegando o fim do ano ou coisa parecida. Mais que isso. Quero pegar na sua mão para fazermos uma viagem juntos, mas não uma viagem qualquer. Sabe aquelas retrospectivas nas quais são lembrados os fatos bons e os ruins do ano? É quase isso. A diferença é que eu quero saber como esses fatos influenciaram em sua vida, até que ponto eles ensinaram algo para você? Será que conseguiu tirar proveito de todas as lições de 2008? Viveu toda alegria intensamente? Se fechou para dor? Realizou os planos? Estranhou grandes mudanças? Deixou de acreditar em todos os homens do planeta por que o namorado simplesmente jogou tudo para o alto e foi embora sem nenhuma explicação? Trabalhou em prol da felicidade de alguém?


2008 foi um ano fantástico para mim. Não por tudo que consegui materialmente, não pelas aprovações, pela ascensão acadêmica ou financeira. Não pelas oportunidades de trabalho, pelas mulheres com quem saí, pelos amigos que revi, outros que conquistei, não pelas bebedeiras e farras. 2008 foi do caralho, por que foi um ano de pura descoberta, superação de medos, incertezas, cagadas, puxões de orelha, porres inexplicáveis. Foi o ano em que eu comecei com mais medo em minha vida. Havia saído fudido de um namoro marcante, perdi pessoas importantes, não vislumbrava horizontes, não tinha perspectiva, não fazia amor com a vida, não respirava direito... Até que um fato me chamou a atenção: eu ainda estava vivo.


É hora de arrumar a casa para o ano que vem.


Isso foi o suficiente para me fazer querer mudar. Lembrando que as grandes mudanças não acontecem assim do nada. Não acredito em pessoas que mudam radicalmente do dia para noite. É preciso bem mais do que apenas “querer” mudar. É preciso abrir espaço. Foi o que fiz. Rompi velhos padrões, incorporei novas atividades à rotina, sacudi toda a poeira, decidi cair de cabeça no mundo. Afinal, eu já havia perdido completamente as esperanças. Foi a coisa mais sábia que aprendi esse ano. Eu não tinha escolhas, logo, me tornei livre.


O que ganhei com isso? Experiências que dinheiro, viagem ou qualquer outra coisa não pode comprar. Aprendi que a melhor forma de se evitar a carência, é fazer algo pela felicidade alheia. A melhor maneira de se viver um relacionamento de modo intenso, é aprender a ficar confortável consigo mesmo. Descobri que vida pode ser cruel pra caralho, mas muito recompensadora também. Isso depende de como você se relaciona com ela. Percebi que o mundo não pára pra ter pena de ti. Nunca. E se você se fechar para tristeza, automaticamente se fechará para a alegria também. Então, peito aberto. Sempre. ;-)


Aprendi que deixar de fazer algo por se preocupar com o que a outra pessoa vai pensar é bobagem. Siga seu direcionamento e faça. Vi que mulher não confia em homem que não tem horizontes bem definidos e que, esse mesmo homem pode ser muito mais frágil que copinho de requeijão, mesmo quando tenta fazer cara de macho. Reconheci que o amor flui quando é um amor libertário, daqueles que te faz crescer, que desperta o brilho no parceiro, que não obstrui a livre manifestação dele... Ah, foram tantas coisas esse ano, que eu escreveria dez postagens fácil fácil só falando disso. Tenho consciência de que tudo isso descrito acima não é novidade para alguns. Pelo menos, até o começo do ano foi para mim. Então, não reparem no tom clichê de algumas passagens... ;-)


Por fim, chego ao término de 2008 grato por tudo que vivi. Grato a todas as pessoas que passaram por minha vida e, por tudo que elas deixaram e me ensinaram. Mesmo que muitas não tenham se dado conta disso. Palavras, presentes, homenagens não são suficientes para expressar minha gratidão. A vontade de crescer e ser alguém melhor para o mundo, para as pessoas, é o que me faz seguir em frente. Alimentar felicidade alheia, arrancar sorrisos, surpreender, ou simplesmente mostrar que podem contar comigo, é o mínimo que posso fazer para retribuir. Nesse momento minha playlist toca o pouco que sobrou, dos Los Hermanos. Não haveria música melhor para encerrar esse post. 2009, aí vou eu...


Mas antes, quais experiências você tem para compartilhar comigo?

6 de novembro de 2008

Meu corpo sob a preguiça

Considere que, como o próprio título já diz, esse post está sendo criado de maneira arrastada, com energia baixa, corpo sonolento e uma imensa vontade de desligar o pc e voltar pra cama. Não ver mais o dia, não ver pessoas, não sentir sabores. Apenas deitar e ver a vida passar... passar... e passar. Felizmente, o pouco de energia que me resta, me dá forças para concluir.

Abro os olhos, vejo a luz do sol invadindo o meu quarto anunciando a chegada de mais um grande dia. Grande dia? Ah, não. Hoje não. Eu só quero ficar na cama, sem fazer nada. Mesmo assim, os pássaros amontoados na planta que fica em minha janela insistem em cantar fervorosamente, como a exigir que eu aceite a chegada de mais um dia. Droga, hoje eu só quero ficar na cama. Será que é tão difícil entender? Hoje eu não quero viver, não quero sair. Hoje meu melhor companheiro será o ócio.


Alguém bate na minha porta, me convidando a apreciar o maravilhoso, ensolarado, quente e singular dia. Não, já disse que não quero. Sendo assim, fico irritado com facilidade, acabo falando coisas duras contra quem não tem nada a ver, minha energia fica ainda mais baixa, fico confuso, sinto uma impotência tomando conta de mim, não tenho vontade de fazer nada, passo sonolento pelo dia. É desse modo que meu corpo soletra a palavra P-R-E-G-U-I-Ç-A.


Levanto-me, com os olhos ainda semi-cerrados. Tropeço na quina da porta. Porra, essa quina tinha de estar no meio do caminho? Vou me arrastando até o banheiro, não cumprimento as pessoas da casa, não quero saber de nada nem de ninguém. Tranco-me, finjo que escovo os dentes, finjo que tomo banho, finjo que estou vivendo. Maldita indolência. Rouba-me a energia sem piedade. Suga minha força de viver com um sorriso sinistro, como a me desafiar, a me humilhar. Joga-me ao chão, pisa, zomba de mim. Eu não reajo, estou preguiçoso demais para tomar qualquer atitude. Sou apático até para recuperar minha própria vida de volta. Esse contexto torna-se ideal para manifestação de outro sentimento repulsivo. Quem vai assumir a partir de agora é a impotência.


Saio do banheiro, depois de um mágico banho gelado. Sinto-me um pouco melhor. Um pouco mais disposto. Resolvo encarar o dia, mostrar ao ócio quem manda aqui. Retomo as atividades habituais. Finalmente o dia me convence de que eu devo vivê-lo plenamente. Então, let´s go...


Começo a estudar, mas não consigo absorver um assunto absurdamente simples. O que será que está errado? É melhor fazer outra atividade. Pego um Bukowski. Hoje vou me acabar lendo Misto Quente. Henry Chinaski é sempre um ótimo remédio anti-apatia. Estranho. Hoje o Chinaski não está tão prazeroso. Resolvo mudar outra vez de atividade. Farei algo mais fácil, que não exija muito de mim. Vou encontrar alguns amigos. Só que, inexplicavelmente, meu corpo se fecha, sussurrando essas palavras; “hoje não me sinto bem para encontrar pessoas. Estou feio, magro, gordo, chato, irritado, preguiçoso, hesitante, distante, inseguro demais. Elas julgarão minhas roupas, meu modo de falar, a minha vida. Desculpe, mas hoje não me sinto digno de falar com alguém. Hoje eu não sou ninguém”.


Será possível que não conseguirei fazer nada? Até nas coisas em que sou bom, há hesitação. É como se houvesse uma identidade sibilando para mim: “hoje você é só meu. Não irá fazer nada que eu não permita”. Sinto pavor ao ouvir essas palavras. Meu corpo estremece, sente uma necessidade de virar o jogo, dar um basta na situação. Afinal, o dia vai acabar e não terei mais como recuperá-lo. Será um dia perdido em minha vida. Quantas pessoas não queriam ter só mais um dia em suas breves vidas, para poder vivê-los de forma singular? Não quero ter de esperar um diagnóstico de câncer, ou de qualquer outra tragédia para aprender a valorizar a vida. É hora de dar um basta na situação.


Meu corpo se enche de raiva. É preciso canalizá-la. Paulatinamente, transformo a energia da raiva em ação. Começo a encarar o que me resta do dia com destemor, com o peito aberto. Agora sim. Nem de longe pareço aquele cara inerte que começou o dia. Aos poucos, a impotência dá lugar aos desafios. E daí se eu não conseguir fazer as coisas? O que importa é que agora estou disposto a tentar. A preguiça, que parecia um obstáculo intransponível, cede seu lugar ao chamado do universo, ao chamado da vida. Lembro-me de minha missão, lembro-me das pessoas que esperam por mim, lembro-me de meu compromisso em semear a felicidade alheia. Lembro-me que a vida é muito breve para passarmos adormecidos por ela. Lembro-me também que eu posso dormir o dia todo hoje, porém não sei se vou acordar amanhã. Por via das dúvidas, é melhor viver como se fosse o último. Carpe diem, estou chegando, estou chegando...

18 de outubro de 2008

Henry e June - Anaïs Nin

Invasivo, erótico, lírico, dramático e tão perto de nossa realidade. Assim podemos caracterizar esse romance escrito por Anaïs Nin. Henry e June não é apenas mais um catálogo erótico que nos empurram por aí visando despertar os instintos mais sacanas. Muito pelo contrário É um livro carregado de lirismo, paixão, confusão. É o despertar de uma sexualidade que não conhece limites em pleno seio da antiga e conservadora Europa. O livro relata o florescer sexual da autora e o interessante é que foi retirado dos diários dela, enquanto ela morava em Paris, dos últimos meses de 1931 ao final de 1932. Nessa época, Anaïs que era casada com Hugo, conhece Henry Miller (escritor de Trópico de Câncer) e sua bela esposa, June. Anaïs Nin então se apaixona pela escrita de Henry e se vê completamente envolvida na beleza de June. Forma-se um triângulo amoroso, dentro do qual Anaïs se liberta sexual e moralmente, vê seu casamento com Hugo falir e, alterna entre momentos de profundo desejo sexual, seguido de uma repulsão indescritível por Henry e por June. É exatamente esse balé carnal de emoções, desencontros, brigas, reconciliações que vai ser o sustentáculo do livro e vai nos fazer penetrar diretamente nele. Sem contar os vários banquetes literários de sexo, como o próprio nome sugere, além de se fazer muito sexo, também se discutia sobre tudo, desde os cafés da França aos escritos de Proust.


Mas essa Anaïs é mesmo uma fafadinha viu? hahaha


Considerado por muitos o melhor livro de Anaïs Nin, Henry e June só foi publicado na década de 1980, após a morte da autora. Alguns críticos ainda colocam em discussão até que ponto as histórias são verídicas ou não. O fato é que a Anaïs romancista e a Anaïs diarista tinham um relacionamento instável e, dentro do qual não conseguimos identificar o quanto de ficção ou fantasia a obra contém. Ela uma vez relatou: “Meu livro e meu diário interferem um no outro constantemente. Eu não consigo separá-los nem reconcilia-los. Sou uma traidora com ambos”.


Mesmo não sabendo até que ponto termina a realidade e começa a fantasia, vale a pena ler o livro e se encantar com o modo que Anaïs faz literatura erótica. Sem pudor, sem repressão, sem medo de ser feliz...

11 de outubro de 2008

Da incrível arte de perceber as pessoas

Um café, algumas torradas na mesa e um corpo em frenesi louco para manifestar tudo o que deveria ser expresso pela alma. Sinto que só ela é capaz de viver plenamente a intensidade das coisas. Ah, se colocássemos mais alma em nossa vida. Se colocássemos mais vida em nossa alma...

Esse post que vos escrevo enquanto bebo meu café quente, é absolutamente factual. Não há nada de extraordinário ou incomum nele. É sobre pessoas. Ou melhor. É sobre as pessoas que estão o tempo todo ao nosso redor, mas estamos ocupados ou fechados demais dentro do nosso mundo para poder reparar nelas. É uma pena, diga-se de passagem. As pessoas são sempre ótimos espelhos e rendem boas histórias para nós.


Caralho, é gente demais pra eu ficar sorrindo a toa, porra!

Não sei quanto aos leitores desse blog, mas eu tenho o hábito de ficar olhando as pessoas ao meu redor e me perguntando coisas do tipo: “o que será que passa pela cabeça desse cara agora?”, ou então, “pra onde essas pessoas estão indo, com suas confusões, dilemas, alegrias, tristezas, vitórias ou derrotas?”. Elas passam por nós e, em muitas ocasiões, nem sentimos. Às vezes só precisam de um sorriso ou um olhar mais amigável, que quase sempre negamos, mas que poderia ter salvo seu dia. Não me refiro a perceber apenas homem (mulher) bonito (a) e/ou atraente. Refiro-me a todas as pessoas que passam por você, independente de quem seja ou onde quer que você esteja. No aeroporto, no metrô, na rua de sua casa, na praia, num bar. É incrível, indescritível e impagável a sensação de se estar aberto, de sorrir, de simplesmente conseguir olhar além da fumaça da desconfiança que assola nossos dias e olhar o outro quase dizendo com os olhos “Eu vejo você. Eu posso sentir a história de vida que carrega consigo. Você não cruzou minha vida apenas por cruzar. Obrigado por ter aparecido”. Ver as pessoas apenas como pessoas que transitam aleatoriamente e que adentram nosso mundo por acaso é desperdiçar uma fonte de experiências, de emoções e sensações sem limites. Aprender a vê-las como espelhos, como mananciais de lições de vida, reflexos de histórias não acabadas com desfechos inesperados, é uma forma de ampliar nossa percepção. É como se você saísse de uma TV 14 polegadas e passasse a assistir ao show da vida em uma de 42 polegadas wide screen. Tudo se torna mais claro, perceptível, amplo. A vida se torna mais vida.

O café está quase frio e as torradas acabaram. Eu me encontro perdido nesse post sem saber ao certo se devo publicá-lo. Do mesmo jeito, acho que me encontro perdido na vida de alguém, que não conheço e não sei se chegarei a conhecer. É tudo tão imprevisível, e ao mesmo tempo, tão rápido. A vida é breve, num piscar de olhos acaba. E quando chegar ao fim dela, o que será que terei feito? Terá valido a pena chegar ao final sem sorrir tanto quanto desejei? Terá valido a pena ser aberto a quem conheço e repulsivo a quem não conheço? Será que em algum momento em que eu andava perdido em minhas confusões, parei para alegrar o dia de alguém e não sei? É... Não sei. Só sei que quanto mais me abro para a vida, mais ela me recompensa.

28 de setembro de 2008

Querida, me dê a mão que hoje passearemos juntos pela vida

Não tem nada mais divertido, prazeroso e gratificante do que mesmo se estando longe, saber que só você é capaz de despertar certos pensamentos e emoções na companheira, brincando com a sensibilidade e a imaginação dela. Caímos geralmente no erro de achar que para estar presente na vida do outro é preciso estar o tempo todo ao seu lado. Com esse pensamento, não nos damos conta de que pequenas brincadeiras, atitudes e/ou palavras podem fazer com que ela ganhe o dia. E o que é melhor, isso acontece mesmo você estando quilômetros de distância dela.


Há diversos modos de mostrar presença, de “cutucar a onça com vara curta”, de envolver sua parceira em seu mundo fazendo com que ela imagine ou tenha sensações sem precisar marcar um encontro ou propor algum jogo que acabe nisso. Ser um homem presente não é apenas aparecer, estar ali, fazer tudo que acha que tem de fazer e pronto. Ser um homem presente é manter uma qualidade rica de experiência, manter-se aberto, respirando profundamente, vivo, sorrindo por dentro. Há homens que são "presentes" (estão sempre por perto), mas vivem sem profundidade, sem pisar com os dois pés no chão, sem olhar o céu, sem levar sua parceira às estrelas.


Provocar uma mulher de maneira sutil sem fazer com que ela estranhe pode não ser tão simples quanto parece. Antes de tudo, devemos lembrar que é preciso preparar bem o contexto, caso contrário seu tiro pode sair pela culatra. Imaginem: você acaba de começar um casinho com uma garota que conhece a pouco tempo. No intuito de apimentar a brincadeira, você manda aquele sms beeeem sapeca, do tipo: “tesão por estar vivo, considere-se estuprada agora e apenas sorria.”, qual será a provável reação dela ao ler isso? Será que ela vai mesmo sorrir ou se assustar? Haha Se não tem intimidade suficiente com a garota, pare de ler esse post aqui. Se ela também não é daquelas que topam descobrir a vida, idem. Ainda não chegou o seu momento de realizar esse tipo de coisa. Não perca seu tempo oferecendo sua intensidade a quem não está disposta a recebê-la de peito aberto, por completo, sem neuras, sem medo.


Apresse-se querido! ainda temos duas constelações para visitar com uma escala no infinito.


A idéia é sempre surpreendê-la de alguma forma, tornar o próximo segundo dela totalmente inesperado e excitante, de acordo com o que o casal gosta de fazer. Se você gosta de acampar, leve-a simplesmente para ver as estrelas no meio do nada. Se gosta de praia, leve-a a uma dessas quase desertas ou então naturistas. Passeie pelo mundo, brinque com a vida. Vá para locais inexplorados por ela ou por ambos. Ir para onde você conhecesse e mostrar é bom, mas não se esqueça de levá-la para onde até mesmo você nunca foi. Poucos sabem oferecer uma "aventura de transformação" para uma mulher e isso as marca para sempre. Tire-a do mundinho usual, ofereça um banquete sensorial, uma vastidão de experiências, uma paz improvável ou uma puta energia de prazer transbordante. O importante é que você saia da porra da mesmice. Então mãos à obra e INVENTE! SURPREENDA-A!


Uma aventura traz amor e liberdade, é a união dos desejos masculino e feminino. É o veículo perfeito para o crescimento de um casal. Comece a aprender algo com ela. Culinária tailandesa, arte do vinho, filosofia existencialista, realizem um banquete literário, façam rapel, montanhismo, trilha, dança de salão... Vá junto em algum curso semanal ou em algum workshop de fim de semana.


Explore o mistério da vida junto com ela e deixe claro que você está passeando pela vida com ela. Uma mulher não resiste a um homem que paira acima dos outros mortais. É biológico, não algo espiritual: ela quer aquele que é mais forte do que todos e hoje "força" não se mede só pelos músculos. A propósito, me dê a mão, vamos descobrir o mundo juntos hoje, baby?!


___________________________________________________________________________

Dedico esse post aos casais que travam incansavelmente todos os dias uma ríspida luta contra a rotina, o tédio e a mesmice que assola as relações. Em especial àqueles que têm a ousadia de inovar, a coragem de quebrar automatismos e a criatividade de surpreender seus parceiros nas coisas mais simples e inusitadas da vida, sem a necessidade de forçar algo ou de tentar parecer feliz a todo custo. A eles, minha profunda inveja admiração e torcida por dias ainda melhores, mais coloridos e cheios de amor. E que esse amor transborde infinitamente através das fronteiras da relação, alcançando, contagiando e alegrando todos ao redor. All you need is love.

24 de setembro de 2008

Amor: dosando bem, que mal tem?

Jogo para vocês, na íntegra e com exclusividade, esse maravilhoso texto escrito por um grande caso cof cof uma grande colaboradora, crítica, admiradora, admirada e acima de tudo amiga, Yasmin Sabongi. O prisma com o qual foi escrita essa pérola é de longe uma das coisas mais sensacionais, racionais e maduras que li nos últimos dias. Resultado de um processo de aperfeiçoamento pessoal contínuo no qual eu tive o prazer de dar uma minúscula contribuição. Leia esse texto várias vezes, imprima-o, indique aos seus amigos, jogue aos quatro ventos. Ele é valioso demais para ficar apenas estampado em um blog azul de um ilustre anônimo. Ok... Ok. Chega de rasgar seda. ;-)

Amor: dosando bem, que mal tem?


O ser humano tem uma forte tendência a acreditar que o amor é o caminho para a felicidade. Na realidade, esse sentimento de alegria pode durar breves ou longos momentos, mas não é possível que seja permanente. O amor é uma forma de intensificar e ampliar a quantidade de momentos felizes. Porém, muitas pessoas não têm consciência disso, colocando-se em uma incansável busca pela felicidade eterna e geralmente decepcionando-se no final por não conseguir encontrá-la.

Nessa ânsia, é comum que ocorra uma confusão de identidade e um sentimento de dependência em relação à pessoa amada. A partir daí, o apaixonado dedica todos os seus atos e pensamentos para o outro, colocando-se boa parte das vezes como inferior, por imaturidade ou fraqueza emocional. Nesse ponto o sentido do amor muda e a relação tende a uma tentativa de controle sobre a vida do ser amado, monopolizando a atenção e as escolhas do parceiro. Surgem as cobranças, o ciúme e o sentimento de posse, como se essa fosse a forma de alcançar a satisfação de ter a outra pessoa ao seu lado. A energia passa a ser totalmente canalizada para isso, desequilibrando emocional e mentalmente a vida do dependente amoroso. O que era para ser prazeroso e saudável torna-se cansativo e desgastante, fazendo com que o sentimento perca o seu encanto.

Essa aqui eu posso amar sem medo de ser abandonado.


Esse é um resultado comum decorrente da super valorização do outro. A idealização do amor enquanto algo pleno geralmente começa na adolescência, quando surge o desejo por outra pessoa e junto com isso expectativas exacerbadas. É comum usar a expressão "eu te amo" no ápice da emoção, com a crença ingênua de que seja verdade; mas, com o passar do tempo, tornam-se visíveis características reais da outra pessoa, antes imperceptíveis devido a máscara de perfeição que os enamorados em geral vestem. Dessa forma, fica claro que o sentimento visto como amor, na realidade era apenas paixão. Diante dessa descoberta surgem a decepção e a frustração.

Porém é impossível construir e lapidar uma base emocional estável e bem estruturada sem antes passar por sofrimentos e desilusões. Cada experiência determina em alguma medida o que a pessoa se tornará, como procederá em uma relação futura e como ela passará a encarar o amor. É preciso maturidade para compreender que, além de carinho e desejo, o amor é um suporte que ajuda a superar momentos de dificuldade que exige, ao contrário de caprichos motivados por carência, uma certa afinidade, conquistada com respeito e equilíbrio. Os momentos felizes deixarão, então, de serem objetivo para se tornarem conseqüência.

Por Yah Sabongi.



Yasmin Sabongi é uma paulistinha de quase 19 aninhos. Passa a vida se matando de estudar e nas horas vagas vai às aulas de dança do ventre e escreve no seu blog pessoal e quase secreto(?). Pretende ser médica, juntar muito dinheiro e depois largar tudo e vir morar em Pernambuco, terra pela qual se apaixonou com relativa facilidade.

13 de setembro de 2008

Meu mundo agora é ela ou: De como eu quis viver a vida dela, e me fudi

Vamos imaginar uma situação comum. Um casal está bem de vida, felizes na medida do possível, os estudos e o trabalho estão alinhados, mas a bosta do relacionamento não. Insiste em dar dor de cabeça. Cobranças de ambos os lados, brigas, ciúmes desnecessários, carência quase que total mesmo estando juntos, desentendimentos bobos, enfim, parece que não anda de jeito nenhum. Os dois decidem ter uma conversa mais séria. Marcam o dia, saem para esclarecer tudo, literalmente rasgam o verbo, chegam a um consenso. Decidem eliminar tudo que atrapalha a relação. Dessa vez tem tudo para dar certo.

Alguns dias mais tarde, tudo parece perfeito. Risos, baladas, programas a dois regados a muito sexo vinho, felicidade, uma vida de sonhos, carinhos, planos, tudo “perfeito”. Ele passa a se dedicar mais a ela. Ela passa a se abrir de modo integral e, por se sentir ligeiramente mais segura, passa a corresponder mais, sem medo, sem encanação, sem aquelas coisas deliciosamente engraçadas que só as mulheres são capazes de imaginar. Ah, o sorriso e a alegria são inevitáveis. Até a pele fica mais bonita. Se é que me entendem.

Passado pouco tempo, a segurança dela se traduz em acomodação e desleixo. A dedicação dele torna-se sinônimo de cobrança, cobrança e por fim, mais cobrança. Ela não agüenta mais tanta carência por parte dele, que mendiga por migalhas de atenção e quer quase que total, senão absoluta disponibilidade da parte dela. Ele começa a ir mal nos estudos, perde cadeiras importantes, se atrasa para o trabalho e é constantemente chamado a atenção pelo chefe. Não sai mais com o amigos, não tem tempo para nada, a não ser para ela. A vida dele agora é ELA. O foco dele está todo nela. Todo o tempo dele é pouco para ser dedicado a ela. Já ela... ah, ela quer sair com as amigas, quer aprender coisas novas, quer estudar mais para conseguir um emprego melhor, quer fazer mais coisas sozinha, quer apenas ter de volta o direito de viver. Isso não é pedir demais.

Ele não agüenta mais tanto corpo mole dela. Quer que seja mais ativa no namoro, quer ver interesse por parte dela, quer apenas se sentir amado como antes. A carência e a mudança de foco o cegaram. Ela não suporta mais aquele blábláblá dele. Já evita ligar para não ter que escutar o menino chorão reclamar. A mudança total e repentina das prioridades dele acabou por fechá-la. O que era para ser uma coisa saudável, divertida e prazerosa, torna-se um fardo impossível de carregar. Tudo isso por que ele colocou toda a responsabilidade de sua felicidade nas mãos dela. É um erro comum que costumamos cometer. E quase sempre nos damos mal.

Merda! Será que comprei o absorvente certo? Se não for esse, ela vai terminar tudo comigo.

Retomando a estorinha. Conversam novamente, de um modo ríspido e acusador. É uma troca de farpas de ambos os lados. O namoro acaba. Ele se fode fica mal, quebrado e sem chão. Ela não, pois o fim, mesmo que doloroso por um tempo, torna-se um verdadeiro alívio. Ele não se conforma e pede para voltar. Diz que vai mudar, que dessa vez será diferente - das outras também não seria? - Já não percebe que ela perdeu a confiança nele. Essa confiança perdida não se remete a traição. Explicando melhor, mulher nenhuma, mesmo que não perceba, não confia em homens que não tem horizontes e focos pré-estabelecidos e, muito menos naqueles que “perdem” suas vidas depois que encontram um amor. Acreditem, elas adoram sentir saudade e irão gostar mais ainda se você proporcionar alguma coisa que as deixem na “ponta do salto”. Por esses fatores, ela decide não voltar.

O desfecho dessa estória, apesar de trágico é bastante familiar para nós. Nossas relações são fundamentadas quase que exclusivamente nas emoções, no apego, fazendo com que sejamos facilmente fisgados e nos tornemos reféns daquilo. Se quisermos mudar ou manter um relacionamento, temos que começar não focando nele. Foque em você, nos seus estudos, em diversão, amigos, práticas, trabalho, menos no relacionamento. Aí naturalmente a coisa vai fluindo, torna-se mais leve, mais dinâmica, mais espontânea. Tudo flui com lucidez resultando num crescimento gratificante de intimidade, cumplicidade e todos os frutos que um amor bem tratado é capaz de oferecer.




5 de agosto de 2008

Saída para carência segundo o Lama Padma Samten

Carência não é a sensação de não ter algo, mas sim incapacidade de oferecer. A saída para ela então, seria a prática da generosidade.O lama Samten é um homem muito foda. Quando crescer quero ser igual a ele.

Portanto, para superá-la, basta que você descubra sua riqueza e a ofereça. Em termos mais específicos, procure presentear um estranho, visitar parentes que você nunca visita, dizer "Eu te amo" para seus pais (se você nunca o faz), dar comida boa pra mendigos, elogiar alguém que você nunca pensou em elogiar, enfim, descobrir que você é capaz de causar coisas positivas nos outros. Aí você perceberá que fica mais alegre fazendo isso do que quando os outros causam coisas positivas em você.”

Fim do post.

28 de julho de 2008

Dor de cotovelo?

Música de dor de cotovelo? Hmmmm... acho que não.

Matanza - clube dos canalhas

22 de julho de 2008

ESSENCIAL: Como pedir por CERVEJA em 50 idiomas


Imprima e guarde na carteira. As próximas linhas podem salvar a sua vida quando estiver fora do nosso glorioso Brasil.

Afrikaans A beer, ah-suh-bleef!
American Brewski here, please!
Arabic Waheed beera, meen fadleek!
Basque Garagardo bat, mesedez!
Belarusian Ad-no pee-vah ka-lee lah-ska!
Bengali Eka handoiya, doya koray!
Bulgarian Edna beerra, molya!
Catalan Una cervesa, si us plau!
Cheyenne Nok hee-sevo-tamah-peh, mas-eh-met-ah-no!
Chinese Ching gay woh ee bay pee joh!
Czech Pee-vo, pro-seem!
Danish Yay vil geh-neh heh en url!
Dutch Un beer, ahls-yer-bleeft!
Egyptian (Ancient) Wekha henqet!
Esperanto Unu bieron, mi petas!
Estonian Ooks ur-loo, pah-lun!
Finnish O-loot moolek kee-tos!
French Une bière, s’il vous plait!
German Ein Bier, bitte!
Greek Mee-a beer-a paraka-loh!
Hawaiian ‘Ekahi pia, ho’olu!
Hindi Eka biyara, krupaya!
Hungarian Edj pohar shurt kayrek!
Icelandic Ay-dn byohr, tahk!
Interlingua On bira, per favor!
Irish Byohr awoyn, lyeh doh hull!
Italian Una birra, per favore!
Japanese Bee-ru ip-pon, ku-da-sai!
Korean Mayk-joo hahn-jahn, joo-se-yoh!
Kurdish Dan min yek bire!
Lakota (Sioux) Wan-jee m’nee-pee-gah, ee-yo-kee-pee!
Latin Cervisiam, sodes!
Lithuanian Pra-shau vie-na, al-lows!
Norwegian Ehn url, tahk!
Old English An beor, nu!
Pig Latin One-ay eer-bay, ease-play!
Polish Yed-no peev, proshe!
Portuguese Uma cerveja, por favor!
Romanian Oh beh-reh ver rohg!
Scots Gaelic Lyawn, mahs eh doh hawl eh!
Serbo/ Croatian Yed-no pee-vo, mo-lim!
Slovene Eno pee-vo, pro-seem!
Spanish Una cerveza, por favor!
Swahili Moja pombe, tafadhali!
Swedish Ehn irl, tahk!
Twi Mah-me bee-ye bah-ko, mee pow-che-oo!
Turkish Beer beer-ah, luht-fen!
Welsh Koo-roh ohs gwel-ookh-un-thah!
Yiddish A beer, zeit a-zoy goot!

16 de julho de 2008

Pequenas (grandes) coisas que todo homem sabe, mas sempre se esquece

É fato que não há uma receita pronta para conquistarmos ou superarmos as confusões apresentadas todos os dias pela vida. Ela sempre exige de nós uma postura adequada para cada momento. Seja ganhar dinheiro, conquistar aquela peituda gostosa, superar um pé na bunda inesperado ou então ter uma vida aparentemente “livre” (?) de conflitos. A lei da impermanência, como o próprio nome diz, não permite que as coisas fiquem do mesmo jeito por muito tempo. Estando elas boas ou não. O modo como irá lidar com essa impermanência é que vai fazer você uma pessoa melhor. Ou não. Isso é bastante relativo.

A única maneira que encontrei de discorrer um pouco sobre isso, é fazendo um discurso quase que de auto-ajuda, porém um pouco agressivo. Não é a forma que mais me agrada, contudo é mais acessível, já que me vejo obrigado a incluir experiências minhas e pretendo dá uma chacoalhada. Não precisa concordar com absolutamente nada que está escrito aqui. Só de parar e refletir faz com que minha missão tenha sentido. Enfim, vamos em frente.

A Vida é que nem o mestre mais cruel, você vai aprender com ela levando muita surra e caindo no chão.

1- Não permita que problemas idiotas acabem com você

Pare para pensar e reflita bem: Existem "n" motivos para você se queixar, existe problema para tudo, mas não deixe que eles o abale apenas por puro medo.
Seja corajoso e enfrente seus maiores medos de peito aberto, mesmo que no final dê em merda. Você pode ter uma surpresa quando resolver enfrentar, já que quando for ver esses medinhos são bichinhos do tamanho de uma barata. Caso tenha medo de barata, está na hora de usar calcinha.

2- É FATO: Homem vira HOMEM quando faz muita merda na vida e aprende com elas.

Seja corajoso, dê a cara para o mundo, enfrente os perigos e arrisque: Enquanto você não souber das oportunidades e perigos que a vida traz e os prêmios por você ter superado ou enfrentado nunca vão ser homens.
Você acha que se esconder em casa e postar suas queixas em fórum, ir correndo contar para o amiguinho vai resolver seus problemas? De jeito nenhum sua mariquinha!

3- Acabou o namoro? A menina não te quer mais? SUPERE!

Aprenda a ter auto-respeito, vai descobrir o que você tem de melhor e demonstre diferencial para o mundo. Mulheres gostam de homens que conheceram e sobreviveram ao inferno e voltaram para contar o que passaram por lá. Saiba superar a perda, na verdade não há perda sequer. O amor dela nunca foi seu, na verdade os sentimentos dela antes direcionados a você vai ser direcionado(ou foi) para outro.
Mulher tem de monte, relaxe, pequeno asno.

4- Saia para se divertir e não se preocupe em ir atrás de mulher

Por experiência própria: Quanto mais me preocupava em ter uma mulher ou quando saía para ficar voltava de mãos vazias.
Quando você sai para se divertir, esquecendo disso tudo as coisas fluem e as oportunidades boas surgem, permitindo que a energia dentro de você emane algo positivo e isso te atrai coisas semelhantes.

Tá com medinho de encarar, sua mariquinha?!


5- Enfrente o desconhecido

Têm pessoas que acham que uma mudança na sua vida e acha que o desconhecido vai praticamente engolir e acabar com tudo. Em cada túnel obscuro e estranho há uma luz que leva para outros lugares, novos ares, coisas boas e novas experiências para colocar na bagagem da sua vida.

6- Supere seus preconceitos

PRECONCEITO = Pré-Conceito:
s. m.,
conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério;
superstição;

prejuízo;
erro.

Leia a parte que eu destaquei e reflita.
Não digo apenas o preconceito contra pessoas, mas é de outros tipos.
Preconceito contra qualquer coisa que você não gosta pelo fato de sequer ter experimentado, só viu e acha que vai ser ruim.
Ouça outros estilos de música que nunca ouviu ou que considere ruim, converse com pessoas que você estranhou de vista, leia outros livros, vá ir atrás de experiências inusitadas, blábláblá...

7- Todo mundo ficou sabendo mas poucos tem em mente: Mulher não curte homem chiclete

Ligar para ela toda hora? Mandar SMS para ela quando acorda e quando vai dormir? Pensar nela toda hora? Ficar indo na cola dela o dia inteiro?

Isso é um problema que conheço como: Homem que usa calcinha.

Necessidade de se expressar para a mulher toda hora = Insegurança = Vontade de usar calcinha.

Nesse caso, vai procurar algo para fazer como trabalhar; ser um homem produtivo, fazer um curso ou qualquer outra merda que te ajude a ocupar a mente. Mas não fique indo atrás da mulher com medo de que ela te esqueça. Se tiver de fazer isso, você não precisa estar muito longe dela.

8- Doe-se ao mundo

Está esperando aprovação? Aplausos? Apoio dos amigos? Carinho da namorada? Reconhecimento?
Então te digo: VOCÊ ESTÁ FODIDO, FO-DI-DO! Pare de agir feito mendigo.

Na vida devemos dar o melhor de nós mesmos sem esperar nada em troca, devemos nos preparar para o pior e mesmo assim partir sem ressentimentos e mágoas, ver nossos mundos desabar, mas agradecer por ter feito o melhor possível. Isso é a chamada postura do guerreiro.

Por hoje o aprendizado é só esse, caro gafanhoto.



10 de julho de 2008

Teste seu vocabulário

Querendo ampliar ainda mais o horizonte léxico de nossos leitores, esse blog faz um desafio.Teste Seu Vocabulário. Lembrando que não vale consultar o dicionário.
O teste hoje é de português, pequeno asno.

AcordeieAgora, indo além dos relacionamentos e trazendo utilidade para vocês.

28 de junho de 2008

Como superar a fase pós-namoro (para homens)

O texto desse post não é meu. Retirei de um site na época em que eu namorava e me fodia direto. Não chegou a ser a solução dos meus problemas porque eu acabei voltando o namoro, no entanto, me deu uma ajuda do caralho - até por que eu conhecia boa parte dos antigos participantes do fórum - e colocando em prática algumas coisas, pude dar certo alinhamento na vida, que não andava lá essas coisas. Vocês podem acessar o texto integral e o fórum de discussão caso estejam querendo compartilhar idéias de quem está na mesma merda situação. Vamos ao texto.

No primeiro estágio da fase pós-namoro, você começa a achar que a culpa foi sua. Que tudo que você fez estava errado e se pudesse voltaria no tempo pra fazer tudo diferente. Nessa fase você se humilhará(se realmente gostar da pessoa). Ficará na gangorra de cortar de vez o contato com a pessoa ou brigar. Você exigirá sentimentos da pessoa que já se foram a algum tempo.

No segundo estágio, você começa a odiar a pessoa. Dizem que a linha que separa o ódio e amor é muito tênue. Você percebe que isso é verdade! Você começa a achar que tudo que fez pela pessoa não valeu a pena. Que você perdeu tempo de sua vida. Vaca, biscate são as palavras que você irá usar pra se referir a sua ex.

No terceiro estágio, você simplesmente não liga mais. Nessa fase, você começa a ver que tem garotas(conhecidas ou não) interessantíssimas e que ninguém é insubstituível.

Dizem que só se supera um grande amor com um novo amor. Concordo! Mas não confundir uma ficada com amor. Posso garantir, vai continuar se sentindo vazio!

Droga! Preciso parar de chorar e ler mais o acordeieagora.

Se alguma vez na vida você foi galinha, vai voltar a galinhar. Se você é introspectivo, vai ficar ainda mais.

Supondo que você ainda goste da sua ex, vão aqui umas dicas:

1. Pare de chorar ou se lamentar. Você se arrependerá de cada lágrima derramada. Vai perceber o quanto você foi ridículo em chorar por ela.
2. ELA NÃO ESTÁ PENSANDO EM VOCÊ E MUITO MENOS ARREPENDIDA DE TER TERMINADO. Depois que você estuda sobre comportamento humano, vê que arrependimento não faz muito parte de quem termina a relação.
3. Amiguinho dela? Nem pensar! Corte totalmente a relação. Pra ela não é sofrimento, mas pra você vai ser, pode acreditar! E ai ela vai vir falar dos novos casinhos dela pra você, isso vai te machucar mais do que se você estivesse sem contato com ela!
4. Apague ela da sua vida. Todos os presentes, bibelôs, roupas e músicas devem ser jogados fora. Se não quer ser tão radical, coloque tudo numa caixa e passe fita adesiva pra nunca mais abrir.
5. Apague ela do msn, orkut, celular, e-mail. Tudo! Mensagens de amor? Apague tudo! Não tenha qualquer meio de recuperar isso, pois se tiver, você irá fazê-lo, irá bater saudade e, assim, a depressão. Quem vive de passado é museu!
6
. Se você usa Firefox, ótimo, use o addon Adblock(ou o Blocksite) e coloque para ele bloquear o perfil do orkut dela, das pessoas que ela tem contato e do blog dela. Vai por mim! Uma hora ou outra você terá vontade de saber como ela está e se conseguir visualizar o orkut ou blog dela, certamente terá algo que irá te deixar em depressão. Como dizem: O que os olhos não vêem, o coração não sente.
7. Quem terminou foi ela, então não fique enviando e-mail tentando puxar papinho com ela pra manter contato. E como diz uma amiga: Quem não ama não liga! Ou seja, se você não envia e-mail pra ela e ela não tá nem ai pra você, pode ter certeza, o barco dela já andou. ACEITE!
8. Quando digo apagar ela da sua vida, é apagar mesmo. Nada de ficar contando e lembrando das coisas que vocês faziam juntos!
9. Somente no terceiro estágio, ver ela pessoalmente não irá te abalar. Se a ver no primeiro, você irá se ajoelhar e pedir pra voltar. Se ver no segundo, irá bater nela!
10. NÃO. ELA NÃO ESTÁ DEPRIMIDA E NÃO ESTÁ PENSANDO EM PEDIR PRA VOLTAR. Portanto, toque seu barco pra frente, senão ficará esperando por ela ad infinitum!

Vai chegar uma hora que você não conseguirá lembrar nem mesmo o segundo nome dela. Ai sim você terá superado a dor da perda de um amor! E o melhor, irá começar achar engraçado de tudo isso!

Retirado da página do Muneo.

15 de junho de 2008

Factórum - Charles Bukowski


Hoje inicio uma nova categoria aqui no blog, que é a de livros recomendados. Estas recomendações são de obras que já li e gostei, ou de alguém – conhecido meu ou não - que tenha algum título interessante e que gostaria de compartilhar. Caso tenham interesse, me mandem um e-mail com o título do livro, o autor e um breve resumo sobre a obra. Lembrando que a indicação pode ser de qualquer área. Desde ficção, não-ficção e romance – os mais variados possíveis -, a gibis e mangás.

Eu não poderia começar essa categoria de jeito melhor. A obra que recomendo aqui é Factótum, de Charles Bukowski. O livro foi publicado em 1975 e é um dos poucos de autoria de Bukowski com tradução para o português. Essa edição – foto à esquerda - é de 2007, realizada pela L&M Pocket, conta com a tradução de Pedro Gonzaga. Tradução esta que manteve uma extraordinária fidelidade à edição original. O que é melhor, por se tratar de uma edição de bolso, o preço é muito acessível e o livro apesar de não ser de brochura – seria até um pecado exigir isso-, é de boa qualidade.

Factótum é o segundo de seis romances escritos por Bukowski. Conta a história de Henry Chinaski – do qual virei fã de incondicional –, um dos mais célebres anti-heróis da literatura norte americana. Chinaski, como o próprio título do livro já acusa, é um cara que faz de tudo. Leva a vida perambulando pelos E.U.A em busca de reconhecimento como escritor, porém seu talento não é apreciado pelos “literatas” da época. Chinaski, como todo bom vagabundo, não se abate pela falta de reconhecimento e sempre dá um jeito de se virar como pode. Passa a viver fazendo bicos nos empregos mais bisonhos, bebendo uísque, cerveja, qualquer coisa que contenha álcool em grandes proporções pago por ele e pelos outros, fumando charutos baratos, apostando em corridas de cavalos e comendo as mulheres mais vagabundas que pode encontrar. É impossível ler Factótum e não se deliciar com as lambanças em que se mete Henry. No decorrer das páginas, a cada frase irônica ou tirada sarcástica vinda de Chinaski, a cada “jeitinho” que ele dá nas situações, o leitor vai ficando ainda mais encantado e preso pelo modo assustadoramente simples com o qual Bukowski faz literatura. Ele vê tudo através de uma lente de desmistificação. Lente essa que desmistifica o artista romântico e o milagre americano. Para quem gosta de herói bonzinho, de boa educação, sem vícios e que agrade a todos, esse livro não é um dos mais recomendados. Recomendo as pessoas que apreciam tais características que leiam O diario de bridget jones.

Eu não consigo parar de ler Factótum. Chinaski é muito foda.

Muitos rotulam Bukowski como autor da geração Beat, que contava ainda com Jack Keruoac – On the road, Os Vagabundos Iluminados -, Allen Ginsberg – Howl -, mas o próprio autor não se considerava de preso a nenhuma geração. Para ele o que importava era encher a cara, fumar, comer vagabunda até dizer basta e escrever. Isso sim é que é vida. Pena que muitos não vejam.

Factótum tem cunho autobiográfico, - assim como a maioria dos romances de Bukowski, apesar de ele afirmar que tudo é uma ficção - já que se fizermos uma comparação entre a vida do autor e os seus personagens, encontraremos espelhos do próprio Charles Bukowski refletidos em seu personagem.

Abaixo temos algumas frases marcantes – irônicas - que o leitor irá encontrar ao longo do livro. Só um aperitivo para deixar ainda mais na curiosidade de ler Factótum.

“Foi quando aprendi pela primeira vez, que não bastava apenas que você fizesse seu trabalho. Era preciso mostrar interesse, se possível ate paixão por ele.” Chinaski

“-O que você faz?

- Nada. Bebo. Vario entre isso.” Respondeu Chinaski

“Passar fome não melhora a arte, apenas a obstrui.” Chinaski

“Baby, sou um gênio, mas ninguém além de mim sabe disso.” Chinaski

“Os grandes amantes são sempre desocupados.” Chinaski

“Uma mulher é um emprego de turno integral. É preciso escolher sua profissão.” Manny

"Assim que recuperei a sobriedade, soube que meu trabalho já era. Nunca voltei lá. Decidi limpar o apartamento. Aspirei o chão, escovei as esquadrarias das janelas, esfreguei a banheira e a pia, encerei o chão da cozinha, matei todas as aranhas e baratas, esvaziei e lavei os cinzeiros, lavei os pratos, areei a pia da cozinha, estendi toalhas limpas e coloquei um novo rolo de papel higiênico no banheiro. Devia ser a veadagem chegando, pensei." Chinaski

11 de junho de 2008

Cinco segredos para um homem ser feliz

Porra! Finalmente a verdadeira fórmula da felicidade foi revelada!

  1. É importante encontrar uma mulher que tenha um bom emprego.
  2. É importante encontrar uma mulher que saiba cozinhar.
  3. É importante encontrar uma mulher que seja responsável e não minta.
  4. É importante encontrar uma mulher boa de cama e que ADORE fazer sexo.
  5. É extremamente importante que estas quatro mulheres NUNCA se encontrem!




6 de junho de 2008

Breve ensaio acerca de homens bonzinhos parte I

Compreensivo, carinhoso, dedicado, atencioso, educado, romântico e que não mede esforços para agradar a companheira. O sonho de consumo de toda mulher, certo?

Absolutamente, não. Esse falso “príncipe encantado” é tudo que uma mulher não deseja. Pelo menos não para ficar por muito tempo. Parece contraditório, mas vejamos o porquê neste breve, diria até que meteórico ensaio.

Em algum artigo aqui já mostrei as diferenças que existem entre as lógicas masculina e feminina. Homens são seres práticos e básicos. Mulheres são seres complexos, flutuantes, intrigantes... A lista de diferenças é enorme. Diria até que quase infinita. Contudo, o que isso tem a ver com os homens bonzinhos?

Vejam essas duas palavrinhas acima que estão em negrito. Não foi a toa que as destaquei. São elas o Calcanhar-de-aquiles de qualquer homem bonzinho que apresentem irrefutavelmente, as características citadas no começo deste ensaio. Eles se dedicam tanto que acabam esquecendo que mulheres não respeitam lógica. Que amor não se compra com dedicação plena ou com sendo legal 110% do tempo. No começo a mulher acha lindo o namoradinho dedicado que possui. Depois de algum tempo ela começa a se sentir sufocada, quer ficar sozinha, quer sair com outras pessoas, já não dá a mesma atenção e acabam por pedir tempo. O sinal de alerta foi tocado. O homem bonzinho fica sem saber o que fazer. Muitas vezes começa a se questionar onde que errou. “Será que não me dediquei totalmente?” “Será que fiz algo que ela não gostou?” “Será que ela ficou com raiva de mim porque comprei o absorvente errado?”. Começa então a fase da insegurança, dos ciúmes e das brigas por qualquer merda. O homem bonzinho não aceita que sua mulher esteja enjoada da excessiva convivência e do clima aparentemente tranqüilo do namoro. Aliás, nem passa isso por sua cabeça. Para ele o seu mundo é ela. Quanto mais fizer, mais terá de volta. Quanto mais estiver perto, mais ela o amará. Quanto mais for um cara legal, mais ela saberá recompensá-lo como acha que merece. (In)felizmente (?) as coisas não são assim.

O velho madruga não gosta nadinha de homens bonzinhos.

Os homens bonzinhos têm grande tendência a serem inseguros de si mesmos. Isso acaba refletindo em suas relações com suas namoradas/ficantes/rolos/trepadas-amigas. Geralmente a necessidade excessiva de demonstrar sentimentos, de aceitar tudo para não brigar, de querer viver o mundo do outro é uma forma de maquiar a insegurança.

Não quero dizer com isso que você não possa ser um cara dedicado, atencioso, carinhoso. No entanto, fazer disso muletas para sustentar uma relação é o mesmo que dizer “eu te dou toda segurança e todas essas sensações boas, em troca exijo que você me ame”.

Como mulheres são seres deliciosamente imprevisíveis, isso nem sempre acontece e o homem bonzinho acaba se fodendo. Ele tem de chegar até à fossa e comer merda para aprender que mulheres flutuam o tempo todo e que, é preciso dar a elas o que nem mesmo elas sabem o que querem.

Esse foi o primeiro ensaio sobre homens bonzinhos. O segundo espero não ter de fazer nem tão cedo. Tudo vai depender do quão útil for esse aqui para esse “tipo” (?) tão excêntrico de homens.



Este ensaio foi todo produzido ao som de Oasis. Mesclando desde o Definitely Maybe ao Standing on the Shoulder of Giants.