28 de junho de 2008

Como superar a fase pós-namoro (para homens)

O texto desse post não é meu. Retirei de um site na época em que eu namorava e me fodia direto. Não chegou a ser a solução dos meus problemas porque eu acabei voltando o namoro, no entanto, me deu uma ajuda do caralho - até por que eu conhecia boa parte dos antigos participantes do fórum - e colocando em prática algumas coisas, pude dar certo alinhamento na vida, que não andava lá essas coisas. Vocês podem acessar o texto integral e o fórum de discussão caso estejam querendo compartilhar idéias de quem está na mesma merda situação. Vamos ao texto.

No primeiro estágio da fase pós-namoro, você começa a achar que a culpa foi sua. Que tudo que você fez estava errado e se pudesse voltaria no tempo pra fazer tudo diferente. Nessa fase você se humilhará(se realmente gostar da pessoa). Ficará na gangorra de cortar de vez o contato com a pessoa ou brigar. Você exigirá sentimentos da pessoa que já se foram a algum tempo.

No segundo estágio, você começa a odiar a pessoa. Dizem que a linha que separa o ódio e amor é muito tênue. Você percebe que isso é verdade! Você começa a achar que tudo que fez pela pessoa não valeu a pena. Que você perdeu tempo de sua vida. Vaca, biscate são as palavras que você irá usar pra se referir a sua ex.

No terceiro estágio, você simplesmente não liga mais. Nessa fase, você começa a ver que tem garotas(conhecidas ou não) interessantíssimas e que ninguém é insubstituível.

Dizem que só se supera um grande amor com um novo amor. Concordo! Mas não confundir uma ficada com amor. Posso garantir, vai continuar se sentindo vazio!

Droga! Preciso parar de chorar e ler mais o acordeieagora.

Se alguma vez na vida você foi galinha, vai voltar a galinhar. Se você é introspectivo, vai ficar ainda mais.

Supondo que você ainda goste da sua ex, vão aqui umas dicas:

1. Pare de chorar ou se lamentar. Você se arrependerá de cada lágrima derramada. Vai perceber o quanto você foi ridículo em chorar por ela.
2. ELA NÃO ESTÁ PENSANDO EM VOCÊ E MUITO MENOS ARREPENDIDA DE TER TERMINADO. Depois que você estuda sobre comportamento humano, vê que arrependimento não faz muito parte de quem termina a relação.
3. Amiguinho dela? Nem pensar! Corte totalmente a relação. Pra ela não é sofrimento, mas pra você vai ser, pode acreditar! E ai ela vai vir falar dos novos casinhos dela pra você, isso vai te machucar mais do que se você estivesse sem contato com ela!
4. Apague ela da sua vida. Todos os presentes, bibelôs, roupas e músicas devem ser jogados fora. Se não quer ser tão radical, coloque tudo numa caixa e passe fita adesiva pra nunca mais abrir.
5. Apague ela do msn, orkut, celular, e-mail. Tudo! Mensagens de amor? Apague tudo! Não tenha qualquer meio de recuperar isso, pois se tiver, você irá fazê-lo, irá bater saudade e, assim, a depressão. Quem vive de passado é museu!
6
. Se você usa Firefox, ótimo, use o addon Adblock(ou o Blocksite) e coloque para ele bloquear o perfil do orkut dela, das pessoas que ela tem contato e do blog dela. Vai por mim! Uma hora ou outra você terá vontade de saber como ela está e se conseguir visualizar o orkut ou blog dela, certamente terá algo que irá te deixar em depressão. Como dizem: O que os olhos não vêem, o coração não sente.
7. Quem terminou foi ela, então não fique enviando e-mail tentando puxar papinho com ela pra manter contato. E como diz uma amiga: Quem não ama não liga! Ou seja, se você não envia e-mail pra ela e ela não tá nem ai pra você, pode ter certeza, o barco dela já andou. ACEITE!
8. Quando digo apagar ela da sua vida, é apagar mesmo. Nada de ficar contando e lembrando das coisas que vocês faziam juntos!
9. Somente no terceiro estágio, ver ela pessoalmente não irá te abalar. Se a ver no primeiro, você irá se ajoelhar e pedir pra voltar. Se ver no segundo, irá bater nela!
10. NÃO. ELA NÃO ESTÁ DEPRIMIDA E NÃO ESTÁ PENSANDO EM PEDIR PRA VOLTAR. Portanto, toque seu barco pra frente, senão ficará esperando por ela ad infinitum!

Vai chegar uma hora que você não conseguirá lembrar nem mesmo o segundo nome dela. Ai sim você terá superado a dor da perda de um amor! E o melhor, irá começar achar engraçado de tudo isso!

Retirado da página do Muneo.

15 de junho de 2008

Factórum - Charles Bukowski


Hoje inicio uma nova categoria aqui no blog, que é a de livros recomendados. Estas recomendações são de obras que já li e gostei, ou de alguém – conhecido meu ou não - que tenha algum título interessante e que gostaria de compartilhar. Caso tenham interesse, me mandem um e-mail com o título do livro, o autor e um breve resumo sobre a obra. Lembrando que a indicação pode ser de qualquer área. Desde ficção, não-ficção e romance – os mais variados possíveis -, a gibis e mangás.

Eu não poderia começar essa categoria de jeito melhor. A obra que recomendo aqui é Factótum, de Charles Bukowski. O livro foi publicado em 1975 e é um dos poucos de autoria de Bukowski com tradução para o português. Essa edição – foto à esquerda - é de 2007, realizada pela L&M Pocket, conta com a tradução de Pedro Gonzaga. Tradução esta que manteve uma extraordinária fidelidade à edição original. O que é melhor, por se tratar de uma edição de bolso, o preço é muito acessível e o livro apesar de não ser de brochura – seria até um pecado exigir isso-, é de boa qualidade.

Factótum é o segundo de seis romances escritos por Bukowski. Conta a história de Henry Chinaski – do qual virei fã de incondicional –, um dos mais célebres anti-heróis da literatura norte americana. Chinaski, como o próprio título do livro já acusa, é um cara que faz de tudo. Leva a vida perambulando pelos E.U.A em busca de reconhecimento como escritor, porém seu talento não é apreciado pelos “literatas” da época. Chinaski, como todo bom vagabundo, não se abate pela falta de reconhecimento e sempre dá um jeito de se virar como pode. Passa a viver fazendo bicos nos empregos mais bisonhos, bebendo uísque, cerveja, qualquer coisa que contenha álcool em grandes proporções pago por ele e pelos outros, fumando charutos baratos, apostando em corridas de cavalos e comendo as mulheres mais vagabundas que pode encontrar. É impossível ler Factótum e não se deliciar com as lambanças em que se mete Henry. No decorrer das páginas, a cada frase irônica ou tirada sarcástica vinda de Chinaski, a cada “jeitinho” que ele dá nas situações, o leitor vai ficando ainda mais encantado e preso pelo modo assustadoramente simples com o qual Bukowski faz literatura. Ele vê tudo através de uma lente de desmistificação. Lente essa que desmistifica o artista romântico e o milagre americano. Para quem gosta de herói bonzinho, de boa educação, sem vícios e que agrade a todos, esse livro não é um dos mais recomendados. Recomendo as pessoas que apreciam tais características que leiam O diario de bridget jones.

Eu não consigo parar de ler Factótum. Chinaski é muito foda.

Muitos rotulam Bukowski como autor da geração Beat, que contava ainda com Jack Keruoac – On the road, Os Vagabundos Iluminados -, Allen Ginsberg – Howl -, mas o próprio autor não se considerava de preso a nenhuma geração. Para ele o que importava era encher a cara, fumar, comer vagabunda até dizer basta e escrever. Isso sim é que é vida. Pena que muitos não vejam.

Factótum tem cunho autobiográfico, - assim como a maioria dos romances de Bukowski, apesar de ele afirmar que tudo é uma ficção - já que se fizermos uma comparação entre a vida do autor e os seus personagens, encontraremos espelhos do próprio Charles Bukowski refletidos em seu personagem.

Abaixo temos algumas frases marcantes – irônicas - que o leitor irá encontrar ao longo do livro. Só um aperitivo para deixar ainda mais na curiosidade de ler Factótum.

“Foi quando aprendi pela primeira vez, que não bastava apenas que você fizesse seu trabalho. Era preciso mostrar interesse, se possível ate paixão por ele.” Chinaski

“-O que você faz?

- Nada. Bebo. Vario entre isso.” Respondeu Chinaski

“Passar fome não melhora a arte, apenas a obstrui.” Chinaski

“Baby, sou um gênio, mas ninguém além de mim sabe disso.” Chinaski

“Os grandes amantes são sempre desocupados.” Chinaski

“Uma mulher é um emprego de turno integral. É preciso escolher sua profissão.” Manny

"Assim que recuperei a sobriedade, soube que meu trabalho já era. Nunca voltei lá. Decidi limpar o apartamento. Aspirei o chão, escovei as esquadrarias das janelas, esfreguei a banheira e a pia, encerei o chão da cozinha, matei todas as aranhas e baratas, esvaziei e lavei os cinzeiros, lavei os pratos, areei a pia da cozinha, estendi toalhas limpas e coloquei um novo rolo de papel higiênico no banheiro. Devia ser a veadagem chegando, pensei." Chinaski

11 de junho de 2008

Cinco segredos para um homem ser feliz

Porra! Finalmente a verdadeira fórmula da felicidade foi revelada!

  1. É importante encontrar uma mulher que tenha um bom emprego.
  2. É importante encontrar uma mulher que saiba cozinhar.
  3. É importante encontrar uma mulher que seja responsável e não minta.
  4. É importante encontrar uma mulher boa de cama e que ADORE fazer sexo.
  5. É extremamente importante que estas quatro mulheres NUNCA se encontrem!




6 de junho de 2008

Breve ensaio acerca de homens bonzinhos parte I

Compreensivo, carinhoso, dedicado, atencioso, educado, romântico e que não mede esforços para agradar a companheira. O sonho de consumo de toda mulher, certo?

Absolutamente, não. Esse falso “príncipe encantado” é tudo que uma mulher não deseja. Pelo menos não para ficar por muito tempo. Parece contraditório, mas vejamos o porquê neste breve, diria até que meteórico ensaio.

Em algum artigo aqui já mostrei as diferenças que existem entre as lógicas masculina e feminina. Homens são seres práticos e básicos. Mulheres são seres complexos, flutuantes, intrigantes... A lista de diferenças é enorme. Diria até que quase infinita. Contudo, o que isso tem a ver com os homens bonzinhos?

Vejam essas duas palavrinhas acima que estão em negrito. Não foi a toa que as destaquei. São elas o Calcanhar-de-aquiles de qualquer homem bonzinho que apresentem irrefutavelmente, as características citadas no começo deste ensaio. Eles se dedicam tanto que acabam esquecendo que mulheres não respeitam lógica. Que amor não se compra com dedicação plena ou com sendo legal 110% do tempo. No começo a mulher acha lindo o namoradinho dedicado que possui. Depois de algum tempo ela começa a se sentir sufocada, quer ficar sozinha, quer sair com outras pessoas, já não dá a mesma atenção e acabam por pedir tempo. O sinal de alerta foi tocado. O homem bonzinho fica sem saber o que fazer. Muitas vezes começa a se questionar onde que errou. “Será que não me dediquei totalmente?” “Será que fiz algo que ela não gostou?” “Será que ela ficou com raiva de mim porque comprei o absorvente errado?”. Começa então a fase da insegurança, dos ciúmes e das brigas por qualquer merda. O homem bonzinho não aceita que sua mulher esteja enjoada da excessiva convivência e do clima aparentemente tranqüilo do namoro. Aliás, nem passa isso por sua cabeça. Para ele o seu mundo é ela. Quanto mais fizer, mais terá de volta. Quanto mais estiver perto, mais ela o amará. Quanto mais for um cara legal, mais ela saberá recompensá-lo como acha que merece. (In)felizmente (?) as coisas não são assim.

O velho madruga não gosta nadinha de homens bonzinhos.

Os homens bonzinhos têm grande tendência a serem inseguros de si mesmos. Isso acaba refletindo em suas relações com suas namoradas/ficantes/rolos/trepadas-amigas. Geralmente a necessidade excessiva de demonstrar sentimentos, de aceitar tudo para não brigar, de querer viver o mundo do outro é uma forma de maquiar a insegurança.

Não quero dizer com isso que você não possa ser um cara dedicado, atencioso, carinhoso. No entanto, fazer disso muletas para sustentar uma relação é o mesmo que dizer “eu te dou toda segurança e todas essas sensações boas, em troca exijo que você me ame”.

Como mulheres são seres deliciosamente imprevisíveis, isso nem sempre acontece e o homem bonzinho acaba se fodendo. Ele tem de chegar até à fossa e comer merda para aprender que mulheres flutuam o tempo todo e que, é preciso dar a elas o que nem mesmo elas sabem o que querem.

Esse foi o primeiro ensaio sobre homens bonzinhos. O segundo espero não ter de fazer nem tão cedo. Tudo vai depender do quão útil for esse aqui para esse “tipo” (?) tão excêntrico de homens.



Este ensaio foi todo produzido ao som de Oasis. Mesclando desde o Definitely Maybe ao Standing on the Shoulder of Giants.