(...) Quando as pessoas me perguntam sobre seus relacionamentos pessoais, posso adivinhar o futuro só pela atitude expressa na pergunta. Se falam sobre o que a outra pessoa não está fazendo por elas, sei que o relacionamento provavelmente está condenado. Se o que ouço é: "Preciso de mais apoio, preciso de mais amor, preciso de mais atenção, preciso que meus interesses sejam levados em conta", considero isso um sinal de que a amizade (namoro/casamento) foi por água abaixo. Essas necessidades são sintomas de desespero. Embora tudo isso possa ser verdade, elas se esqueceram de que a relação envolve duas pessoas. Não são capazes de adaptar-se aos altos e baixos do relacionamento. (...) Se você ajudar a outra pessoa, a amizade se desenvolverá. Se estiver totalmente preocupado consigo mesmo, seu casamento não durará.
Um relacionamento duradouro requer discernimento e empenho contínuos. Exige que pensemos a respeito do que estamos dispostos a dar antes de olharmos para quanto vamos receber. Por mais difícil que e injusto que isso às vezes pareça, se queremos ser verdadeiros amigos, precisamos sempre pensar: "O que posso fazer pelo meu amigo?", "como posso dar-lhe apoio?", "como posso cuidar melhor dele?". Por essa razão, antes de envolver-nos em uma amizade/ namoro, devemos refletir sobre o que essa amizade vai exigir de nós e ter certeza de que poderemos levar até o fim esse compromisso. (...)
(Em negrito, grifos meus)
(Trecho do livro Governe seu mundo, de Sakyong Mipham.)
Se quiserem, leiam apenas as partes destacadas.
Fim do artigo.
2 comentários:
É, realmente as partes destacadas são a sua cara, Will Chinaski ;).
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