28 de junho de 2010

O uísque faz o coração querer mais...


...Só que há algum tempo eu deixei de acreditar no amor. Não é desilusão. Nem sentimento de troca. Muito menos chute na bunda ou qualquer merda parecida. Na verdade nem sei ao certo quando foi. Só não consigo mais me enquadrar numa relação em que um vive sugando o outro. O amor é um cão dos diabos. E enquanto as pessoas não aprenderem a amar desinteressadamente, isso que chamam de amor será sempre uma doce ilusão que dura alguns bons meses e umas boas trepadas, para depois ir embora. E não me perguntem como amar. Eu também não sei. Talvez eu tenha amado algum dia. E tenha cometido os mesmos atos que condeno hoje. Talvez o amor tenha me tornado uma pessoa melhor. Ou pior. O fato é que eu vou me acostumando com a ausência de amor de casal. O que me torna um ser perigoso, já que desse modo vou me transformando num comedor inescrupuloso de bucetas inocentes. O que não é tão ruim assim.

Enfim, o amor é como uma viúva negra. Ele tece uma rede enquanto vagarosamente o arrasta em sua direção. Ele te abraça, e quando estiver satisfeito, te matará no mesmo abraço e chupará todo o seu sangue. Ele é tão bom que te faz sentir falta da própria morte. Embora muitas vezes isso não seja suficiente.



Desculpem, mas hoje eu precisava assassinar o amor, antes que ele o fizesse primeiro. Além disso, há algum romantismo disfarçado por essas palavras cruas. Tentem achar. E não estou sendo irônico. ;-)


3 comentários:

AMARela Cavalcanti disse...

engraçado que eu só vi romantismo nas tuas palavras, acho que é porque eu sei onde o teu amor se esconde!
e eu te amo, desinteressadamente!

=)

Além mar... Além mim disse...

Seu ROMÂNTICO!!!

Anônimo disse...

Tu não ama ninguém, ou nunca amou? Pelo que li vc em outras palavras usa as pessoas.

>comedor inescrupuloso de bucetas inocentes?